Antes de chegar às telas em 2003, a comédia Doze é Demais já carregava décadas de curiosidades, recordes e muito amor. O longa, estrelado por Steve Martin, nasceu de um livro escrito por dois irmãos que realmente conviveram com outros dez filhos sob o mesmo teto.

Essa família numerosa não era comum: o pai e a mãe eram engenheiros pioneiros em ergonomia, e transformaram a casa numa espécie de laboratório de produtividade. A seguir, entenda como a história real de Doze é Demais atravessou gerações e continua rendendo boas risadas.

O livro que deu origem à história real de Doze é Demais

A semente de tudo foi plantada em 1948, quando Frank Bunker Gilbreth Jr. e Ernestine Gilbreth Carey lançaram o livro Cheaper by the Dozen. Na obra, os irmãos relatam, em tom bem-humorado, como era crescer numa casa onde até o banho recebia cronômetro.

Com doze crianças sob o mesmo teto, cada segundo precisava ser aproveitado. O livro logo virou best-seller e apresentou ao mundo a curiosa rotina dos Gilbreth, ponto de partida para a história real de Doze é Demais.

Quem eram Frank e Lillian Gilbreth?

Frank Bunker Gilbreth Sr. e Lillian Moller Gilbreth foram nomes decisivos nos estudos de eficiência e movimento humano. Ele era obsessivo pelo tema; ela, uma das primeiras mulheres doutoradas em engenharia industrial nos EUA.

Enquanto Frank cronometrava tarefas, Lillian aplicava os dados para simplificar processos cotidianos. Juntos, eles criaram métodos que hoje servem de base para ergonomia e até para os famosos life hacks vistos nas redes sociais.

Uma casa transformada em laboratório de produtividade

Na prática, isso significava cronômetro no banheiro, rota otimizada até a mesa do café e até sistema de cores para organizar roupas. Cada filho testava uma etapa diferente, e o resultado virava estatística familiar.

Apesar da disciplina quase militar, o clima era de diversão. Os irmãos recordam brincadeiras que surgiam justamente das experiências, mostrando que a história real de Doze é Demais sempre equilibrou método e afeto.

Primeira adaptação: fidelidade total aos fatos

Hollywood percebeu cedo o potencial dessa narrativa. Em 1950, estreou Cheaper by the Dozen, com Clifton Webb e Myrna Loy, versão considerada a mais fiel aos acontecimentos. O enredo foca na figura de Frank Gilbreth e na busca constante por eficiência.

Dois anos depois, Belles on Their Toes (1952) continuou a trama, desta vez com destaque para Lillian enfrentando o desafio de sustentar sozinha os doze filhos após a morte do marido.

Remake de 2003: dos Gilbreth aos Bakers

Quando Steve Martin e Bonnie Hunt assumiram os papéis principais em 2003, o sobrenome mudou para Baker, mas o espírito permaneceu. O filme modernizou situações, inseriu piadas atuais e priorizou o público infantil, ainda que a essência — o caos organizado de uma família gigante — fosse a mesma.

A sequência Doze é Demais 2 (2005) reforçou o tom de comédia, consolidando a franquia como fenômeno da cultura pop dos anos 2000 e apresentando a história real de Doze é Demais a uma nova geração.

Nova releitura em 2022: diversidade em foco

Sete décadas depois do primeiro longa, a Disney lançou outro remake, agora estrelado por Gabrielle Union e Zach Braff. A produção mostra uma família reconstituída e mestiça, refletindo os lares contemporâneos.

Embora mais livre na adaptação, o roteiro mantém a mensagem central dos Gilbreth: amor supera perfeição. A cada versão, a história real de Doze é Demais ganha camadas que dialogam com o público do momento.

Legado de produtividade e amor

Hoje, especialistas em produtividade veem Frank e Lillian como precursores dos métodos de otimização usados em escritórios, aplicativos e até em vídeos no TikTok. Eles já defendiam que eficiência não serve apenas para produzir mais, mas para liberar tempo de qualidade com quem se ama.

Essa filosofia atravessa todas as encarnações da história real de Doze é Demais, mostrando que sistemas bem pensados podem — e devem — caminhar lado a lado com afeto e diversão.

Curiosidades rápidas

• O livro original nunca saiu de catálogo nos EUA.

• Lillian Gilbreth ajudou a popularizar o lixo de pedal que até hoje está nas cozinhas.

• Algumas anotações dos experimentos familiares estão arquivadas em universidades americanas.

Chamada para ação

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