Falta pouco para The Running Man chegar aos cinemas, e as primeiras exibições para a imprensa já indicam um começo promissor. Críticos que assistiram ao longa na última semana saíram impressionados com a combinação de ação frenética, tom emocional e respeito ao material de Stephen King.
Dirigido por Edgar Wright e estrelado por Glen Powell, o filme atualizado do clássico de 1982 está sendo elogiado por superar a versão de 1987 e finalizar um ano de adaptações de King em alto nível. Os comentários ressaltam a energia da produção, mesmo com algumas observações sobre o tamanho do elenco e o tempo de projeção.
Fidelidade ao romance e melhorias na trama de The Running Man
Um dos pontos mais celebrados foi o compromisso de Wright em se aproximar do livro original. Para vários veículos, o diretor não apenas manteve a premissa central — Ben Richards competindo em um programa mortal de TV —, mas também enxugou trechos menos dinâmicos do texto, deixando a narrativa mais ágil.
Perri Nemiroff, do Collider, afirmou que a adaptação é “mais fiel” que a versão com Arnold Schwarzenegger. Já Andrew Korpan, do ClutchPoints, observou que o roteiro, coescrito por Wright e Michael Bacall, cortou fraquezas do romance e ainda adicionou elementos que enriquecem a jornada do protagonista.
A diferença para o filme de 1987
Jimmy O, do JoBlo, frisou que o novo longa é “muito diferente” da produção lançada nos anos 80. Enquanto a obra anterior apostava em um tom mais exagerado e cômico, a releitura de 2025 aposta em tensão constante e amadurece temas como controle midiático e desigualdade social.
Glen Powell recebe aplausos pelo papel de Ben Richards
Quase todos os relatos publicados até agora enfatizam a performance de Glen Powell. Kathy Paz, da WSVN 7News, definiu o trabalho do ator como “arrasador”, capaz de entregar tanto fisicalidade nas cenas de luta quanto vulnerabilidade nas sequências dramáticas.
Para parte da crítica, Powell conseguiu humanizar Ben Richards de forma mais profunda do que no texto de King, transformando o personagem em alguém fácil de torcer. Até Arnold Schwarzenegger, protagonista da versão oitentista, teria elogiado o novo intérprete, chamando sua atuação de “incrível”.
Alquimia entre atuação e direção
A combinação entre o carisma de Powell e o estilo visual característico de Wright — planos longos, cortes rítmicos e trilha sonora pulsante — foi apontada como um dos grandes trunfos da produção. Essa sintonia sustenta as sequências de fuga e combate, mantendo a plateia envolvida do início ao fim.
Elenco robusto gera comentários sobre tempo de tela
Embora dominado por Powell, o filme reúne nomes como Colman Domingo, Josh Brolin, Lee Pace, Jayme Lawson, Michael Cera, William H. Macy, David Zayas e Katy O’Brian. Esse conjunto diversificado agradou, mas alguns críticos mencionaram que tantos personagens podem diluir o foco e alongar certas passagens.
Imagem: Imagem: Divulgação
Mesmo assim, a duração oficial de 2 horas e 13 minutos foi considerada aceitável por parte da imprensa, que elogiou o ritmo consistente. Outros, como Jimmy O, observaram que “corre um pouco longo” e inclui “personagens demais”, mas ainda assim classificaram o resultado como “divertido para o público”.
Pacing comparado a blockbusters atuais
Num cenário em que superproduções ultrapassam facilmente as três horas, The Running Man fica abaixo da média e, segundo alguns veículos, mantém a adrenalina elevada sem exaustão. Para Rachel Leishman, do The Mary Sue, trata-se de uma obra “cheia de ação e emoção” que não perde o fôlego.
Data de estreia e expectativas de bilheteria
O lançamento nos cinemas está marcado para 14 de novembro de 2025. Com a recepção inicial extremamente positiva, a expectativa é que o filme conquiste a audiência geral e se transforme em um dos maiores sucessos da temporada de fim de ano.
Além da direção de Wright e do desempenho de Powell, a produção conta com George Linder, Nira Park e Simon Kinberg na produção executiva. O trio aposta que as boas reações devem se converter em críticas favoráveis quando o embargo completo cair — e, claro, em uma bilheteria robusta.
Visão do 365 Filmes
Aqui no 365 Filmes, acompanharemos de perto a evolução de The Running Man nas próximas semanas. Se o buzz atual se confirmar, a obra pode consolidar 2025 como o ano em que as adaptações de Stephen King finalmente encontraram o equilíbrio entre fidelidade e inovação.
Por enquanto, o veredito antecipado dos especialistas é claro: Edgar Wright entregou um espetáculo que honra o romance de King, eleva o material original e coloca Glen Powell em posição de destaque entre os grandes protagonistas de ação de Hollywood.