A segunda temporada de Ninguém Quer já está disponível na Netflix e, além das novas confusões amorosas de Joanne e Noah, o que salta aos olhos é o cuidado com as locações de Ninguém Quer. As gravações aconteceram em pontos autênticos de Los Angeles, escapando dos cartões-postais tradicionais da cidade.
Esses cenários, cuidadosamente escolhidos pela equipe de produção, ajudam a construir um retrato mais realista da vida urbana e da diversidade cultural que cercam os protagonistas. Para o público do 365 Filmes, detalhamos cada ambiente que aparece nos novos episódios e por que eles foram escolhidos.
Los Angeles além do cartão-postal
O gerente de locações, Derek Alvarado, declarou que o objetivo da produção era mostrar “uma Los Angeles de verdade”. Por isso, muitas cenas da 2ª temporada de Ninguém Quer foram filmadas nas ruas de Vermont e Hillhurst, importantes artérias de tráfego para quem vive na parte mais central da cidade.
A escolha dessas vias foge dos pontos turísticos óbvios. Enquanto Hollywood Boulevard e Santa Monica costumam dominar filmagens, Vermont e Hillhurst trazem lojas de bairro, cafeterias intimistas e aquele vai-e-vem típico da rotina de quem mora na metrópole. Essa decisão se alinha à proposta da série: retratar dilemas modernos de forma próxima do público.
Eagle Rock: o bairro artístico que guia encontros e desencontros
Eagle Rock surge como pano de fundo de diversas conversas entre Joanne e Noah. Conhecido pelo clima artístico e por suas casas históricas, o bairro reforça o contraste entre os questionamentos existenciais da podcaster e a visão espiritual do rabino.
Ruelas arborizadas, fachadas em estilo Craftsman e cafés independentes criam uma atmosfera que combina com as cenas mais intimistas. Para quem se pergunta onde a série foi filmada, Eagle Rock é um dos locais mais fáceis de reconhecer graças aos murais coloridos que aparecem frequentemente na tela.
Highland Park Bowl vira point dos novos episódios
Entre as novidades desta temporada está o Highland Park Bowl, boliche inaugurado em 1927 e restaurado em 2016. O local virou um ponto de encontro dos personagens, aparecendo em momentos de descontração entre o casal e os amigos.
A iluminação retrô, os vitrais preservados e as pistas de madeira originais ajudam a reforçar a estética vintage que a produção deseja transmitir nas cenas de grupo. Não por acaso, o espaço se tornou uma referência turística para quem acompanha as locações de Ninguém Quer.
Fé em foco: Templo Sinai, em Westwood
O Templo Sinai, localizado em Westwood, destaca-se em episódios que exploram o conflito interno de Noah. A sinagoga serve de palco para debates sobre fé, tradição e modernidade.
Os corredores amplos e a arquitetura contemporânea da congregação oferecem um contraste interessante com a intimidade dos diálogos. A ambientação confere veracidade aos dilemas religiosos apresentados, reforçando o caráter autêntico da narrativa.
Malibu exibe um templo com vista para o Pacífico
Outra locação marcante é a casa projetada pelo arquiteto Ed Niles em Malibu, que na série representa o novo templo onde Noah trabalha. A residência, toda estruturada em vidro, entrega uma vista panorâmica do oceano e acrescenta uma dose de grandiosidade aos episódios finais.
O contraste entre o ambiente minimalista de paredes transparentes e a vastidão do Pacífico ressalta o momento de transição vivido pelo personagem. A escolha reforça a busca por perspectivas amplas, tanto física quanto emocionalmente.
SoHo Dance LA injeta ritmo em problemas conjugais
Quando Sasha e Esther decidem apimentar o casamento, as câmeras de Ninguém Quer levam o público ao SoHo Dance LA. O estúdio, conhecido por aulas de salsa e bachata, traz cenas cheias de humor e coreografias improvisadas.
Imagem: Netflix.
A iluminação suave e os espelhos amplos refletem não apenas os passos dos personagens, mas também suas tentativas de reconexão. Assim, o local vira símbolo de renovação para o casal dentro da trama.
Podcast e intimidade: o bungalô mediterrâneo da Warner Drive
Nem só de locações externas vive a segunda temporada de Ninguém Quer. O bungalô mediterrâneo na Warner Drive foi adaptado para abrigar o estúdio de podcast de Joanne. Com paredes em tons terrosos e janelas arqueadas, o espaço mescla aconchego e profissionalismo.
Ali o espectador acompanha bastidores das gravações do programa e as reflexões da protagonista sobre relacionamentos modernos. A ambientação reforça a autenticidade do formato de talk show que a personagem apresenta.
Osteria Mozza: romance temperado com alta gastronomia
Para coroar o tour de locações da 2ª temporada de Ninguém Quer, o Osteria Mozza, na Melrose Avenue, rouba a cena em um jantar romântico inesquecível. A sequência valoriza a iluminação intimista e o bar de mozzarellas que tornou o restaurante famoso.
Como o local existe de fato, fãs já incluem o endereço em roteiros turísticos, buscando experimentar a culinária italiana e reviver momentos da série. Esse tipo de interação mostra como as locações reais fortalecem a conexão do público com a história.
Roteiro rápido das locações de Ninguém Quer 2ª temporada
Principais ruas
Vermont Avenue e Hillhurst Avenue estampam cenas cotidianas no início e no fim de vários episódios, dando ritmo urbano à narrativa.
Bairros de destaque
Eagle Rock representa a veia artística e Highland Park abriga o icônico boliche Highland Park Bowl, ambos essenciais para o desenvolvimento dos protagonistas.
Espaços de fé e introspecção
Templo Sinai, em Westwood, e a residência envidraçada de Malibu, assinada por Ed Niles, simbolizam a jornada espiritual de Noah.
Locais de entretenimento
SoHo Dance LA, Osteria Mozza e o bungalô da Warner Drive completam o conjunto de cenários, oferecendo diversidade de ambientes e fortalecendo a imersão do público.
Com essas locações, a segunda temporada de Ninguém Quer prova que a escolha certa de cenários pode intensificar emoções, reforçar temas e, ao mesmo tempo, apresentar uma Los Angeles menos turística, porém muito mais viva.
