Chegou ao catálogo da Netflix o longa “A Melhor Mãe do Mundo”, produção nacional dirigida por Anna Muylaert e apontada por muitos críticos como o filme brasileiro mais bonito de 2025. O drama, que mistura aventura e poesia urbana, acompanha a luta de Maria das Graças — Gal — para salvar os filhos de um ciclo de violência doméstica.
A narrativa, ambientada na cidade de São Paulo, expõe problemas sociais ignorados por diferentes esferas de poder. Com estreia recente na plataforma, “A Melhor Mãe do Mundo” reforça a relevância da obra de Muylaert e se torna destaque entre os assinantes que procuram histórias fortes e atuais.
Sinopse intensa de “A Melhor Mãe do Mundo”
O enredo começa quando Gal, sem teto e sem reservas financeiras, decide registrar boletim de ocorrência contra o companheiro Leandro. A protagonista, interpretada por Shirley Cruz, mal consegue articular as palavras diante da funcionária pública, mas segue em frente determinada a proteger Rihanna e Benin, seus dois filhos.
Após formalizar a queixa, Gal volta para a casa onde vivia de favor, arruma as malas das crianças e deixa o local. O trio atravessa a capital paulista em uma carroça usada para recolher materiais recicláveis, cenário que revela as contradições da metrópole e reforça o sentimento de urgência presente em cada sequência.
Direção de Anna Muylaert mantém foco social
Conhecida por obras como “Que Horas Ela Volta?” (2015) e “Mãe Só Há Uma” (2016), Anna Muylaert novamente destaca questões sociais, desta vez abordando violência doméstica, pobreza extrema e a fragilidade da rede de apoio institucional. A cineasta mescla lamento e leveza, recurso que valoriza o cotidiano de famílias marginalizadas.
Em “A Melhor Mãe do Mundo”, a diretora trabalha expectativas do público ao alternar momentos de tensão com passagens quase lúdicas. A ida das crianças a um parque de diversões, por exemplo, contrasta com as noites dormidas em um canteiro à beira da rua. Essa dualidade mantém o ritmo envolvente e aproxima a audiência da realidade de Gal.
Elenco reúne Shirley Cruz, Seu Jorge e novos talentos
Shirley Cruz entrega uma interpretação que percorre melodrama, comicidade pontual e dor profunda, tornando Gal uma heroína complexa. O cantor e ator Seu Jorge vive Leandro, personagem que simboliza os perigos enfrentados diariamente por mulheres como a protagonista. A química entre os dois conduz o conflito central do longa.
Imagem: Imagem: Divulgação
O filme também apresenta Rihanna Barbosa e Benin Barbosa como as crianças que dão título à missão de Gal de ser “a melhor mãe do mundo”. Rejane Faria, no papel da sem-teto Munda, e Nena Inoue, como Valdete, prima da protagonista, reforçam a sensibilidade da trama. Cada participação contribui para a atmosfera de urgência social retratada pela produção.
Disponível na Netflix: data de chegada e classificação
“A Melhor Mãe do Mundo” entrou no serviço de streaming em 2025, ano de seu lançamento oficial. Com 9/10 de avaliação em diversos veículos especializados, o longa rapidamente ganhou espaço entre os mais assistidos da plataforma no Brasil, segundo dados internos divulgados pela própria Netflix.
A produção, classificada como Aventura/Drama, possui cenas de violência verbal e física, além de temas como alcoolismo e abuso, recomendando atenção para o público sensível a essas questões. A chegada da obra reforça o catálogo nacional da plataforma e amplia a oferta de títulos que discutem pautas sociais de forma impactante.
Avaliação 9/10 destaca relevância
Com nota 9/10 na crítica especializada, o filme foi apontado como uma das principais estreias do cinema brasileiro em 2025. O reconhecimento se apoia na direção segura de Muylaert, no elenco afiado e na capacidade de abordar temas urgentes sem recorrer a clichês. Nas redes sociais do 365 Filmes, internautas celebraram a entrada da produção no streaming e recomendaram a obra a quem busca narrativas fortes sobre maternidade e resistência.
Para quem deseja conferir uma história marcada por realidade crua e momentos de ternura, “A Melhor Mãe do Mundo” já está disponível na Netflix. A jornada de Gal, Rihanna e Benin ressoa pela tela com honestidade, reiterando o compromisso do cinema brasileiro em retratar suas próprias urgências.
