O quinto episódio da 13ª temporada de Chicago PD, batizado de “Miami”, tenta colocar Kevin Atwater no centro das atenções. O capítulo avança na trajetória do personagem, mas ao mesmo tempo ressalta uma velha dificuldade da série: dar profundidade a esse agente crucial do Departamento de Polícia de Chicago.

Durante 42 minutos, a narrativa alterna entre ações de risco e dilemas emocionais, evidenciando como Atwater se sente “o último a ficar”. A história abre portas para um possível amadurecimento, embora saia de cena sem respostas definitivas.

Nova missão começa após saída repentina de Val Soto

Logo nos primeiros minutos, o roteiro esclarece o destino de Val Soto: a detetive foi transferida para a CIA, solução breve que libera espaço para outras tramas. Na sequência, Atwater cruza caminho com uma figura inédita, Fox, interpretada por Karen Obilom. Ela surge como espelho do protagonista — alguém capaz de fazê-lo questionar escolhas, ambições e o vazio que sente fora do uniforme.

A química entre os dois aparece rápido, mas a série não aprofunda o laço. Ainda assim, a breve convivência é suficiente para Fox perceber o isolamento do policial. Quando ela dispara que Atwater “não a conhece” e “ninguém permanece ao lado dele”, o impacto recai tanto sobre o personagem quanto sobre o público, que há anos acompanha suas histórias sem grande evolução.

Fox aciona refletor sobre a vida pessoal de Atwater

Ao longo do episódio, a nova personagem reforça as contradições internas do agente. Atwater gosta da corporação e mantém firme senso de justiça, mas sente falta de algo além do trabalho. Fox verbaliza essa lacuna, sugerindo a possibilidade de mudança — convite que, por ora, ele deixa passar.

Alerta de bomba aproxima Atwater e Kim Burgess

Enquanto os roteiristas engatam a narrativa mais íntima, a unidade Inteligência recebe um chamado de emergência: um alerta de bomba ameaça Chicago. Atwater e a parceira Kim Burgess conduzem a investigação em dupla, cenário que reacende a cumplicidade construída nas primeiras temporadas.

Em meio à operação, Burgess grita por Atwater em um dos momentos de maior tensão de “Miami”. O diálogo breve, porém intenso, relembra casos anteriores, reforçando como a série é capaz de criar boa carga dramática quando investe em relações antigas, não em romances acelerados.

Reencontro reforça histórico de lealdade

A parceria entre Kevin e Kim resgata emoções genuínas. De um lado, ele encara o dever com coragem; do outro, ela demonstra preocupação real pelo colega. O trabalho conjunto vira ponto alto do capítulo e ilustra quanto Chicago PD rende quando aposta em conexões consolidadas.

“Sou sempre o que fica para trás”: frase resume o impasse

Depois do susto, Atwater joga no ar a frase que ecoa todo seu arco: “Sou sempre o que fica para trás”. A declaração sintetiza não apenas seus conflitos internos, mas também a forma como o roteiro o posiciona desde o início da série — útil em qualquer situação, raramente protagonista de seu próprio enredo.

Fox oferece a chance de quebrar o ciclo. No entanto, antes que qualquer decisão amadureça, ela parte para Miami, deixando o agente onde começou: sozinho e sem rumo claro. O silêncio que paira na despedida indica que, pela primeira vez, talvez Atwater esteja disposto a pensar no próprio futuro.

Episódio planta semente de mudança

“Miami” não entrega resoluções. Em vez disso, lança a dúvida: Atwater seguirá acomodado ou finalmente escolherá um caminho pessoal? A resposta fica para próximos capítulos, mas o capítulo 13×05 planta uma semente que pode germinar caso os roteiristas deem continuidade — algo que fãs de Chicago PD esperam há tempos.

Impacto para a 13ª temporada de Chicago PD

Em termos de arco maior, o episódio serve como aquecimento. Ele não altera estruturas da Unidade de Inteligência, mas alerta para eventuais transformações no comportamento de Atwater. Se a série abraçar essa oportunidade, Kevin pode escapar do rótulo de coadjuvante de luxo.

Para o 365 Filmes, que acompanha de perto cada passo da franquia, “Miami” renova expectativas. Resta saber se os capítulos seguintes sustentarão o debate sobre identidade, lealdade e propósito pessoal que tanto falta à trajetória do policial.

Perspectivas para os próximos episódios

Com Val Soto na CIA, espaço narrativo foi aberto. Agora, a equipe precisa decidir se dará a Atwater o destaque que ele apresenta merecer. Os fãs estarão de olho se aquele agente que “fica para trás” seguirá resignado ou se encontrará, finalmente, um ponto de virada.

Enquanto as respostas não chegam, “Miami” entra para a 13ª temporada de Chicago PD como lembrete de que relações profundas e evolução consistente de personagens continuam sendo as armas mais fortes de uma série procedural de longa data.

Sou formada em Marketing Digital e criadora de conteúdo para web, com especialização no nicho de entretenimento. Trabalho desde 2021 combinando estratégias de marketing com a criação de conteúdo criativo. Minha fluência em inglês me permite acompanhar e desenvolver materiais baseados em tendências globais do setor.

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