O Universo DC idealizado por James Gunn e Peter Safran ainda está nos estágios iniciais, o que deixa o campo aberto para surpresas e apostas ousadas. Depois que Gunn comentou publicamente sobre Darkseid, cresceu a expectativa de vermos outros antagonistas assumindo o papel de grande vilão coletivo em vez do clássico Novo Deus.
Esse cenário anima fãs e analistas, pois a reformulação não descarta Darkseid no futuro, mas indica que o estúdio quer evitar comparações com Thanos e também não pretende repetir tramas recentes do antigo DCEU. A seguir, veja como cada possível caminho pode trazer figuras icônicas — e algumas inesperadas — para o centro das atenções.
Comentários de Gunn afastam Darkseid do foco imediato
Durante entrevista sobre os planos para o DCU, James Gunn afirmou que “usar Darkseid como o chefão agora não é necessariamente a melhor opção”, citando motivos como a presença marcante do personagem no DCEU de Zack Snyder e a inevitável comparação com Thanos, da Marvel. A fala não elimina o Novo Deus do caminho, mas abre espaço para que outros vilões recebam mais atenção nos próximos capítulos.
Como ainda faltam detalhes oficiais sobre a cronologia completa do DCU, a equipe de criação tem liberdade para estabelecer um antagonista de longo prazo que dialogue com as tramas de séries e filmes já anunciados, sem a sombra de histórias recentes. Essa flexibilidade alimenta especulações sobre quem pode ocupar o vácuo deixado por Darkseid.
Lanternas Verdes podem introduzir Sinestro, Parallax ou Nekron
Com a série Lanterns prevista para o ano que vem, a Tropa dos Lanternas Verdes ficará no radar do grande público. A presença desse grupo torna natural a chegada de inimigos clássicos como Sinestro, que já enfrentou Hal Jordan inúmeras vezes nos quadrinhos. Um arco envolvendo a queda do herói e sua virada para o lado amarelo do medo poderia se expandir para todo o DCU.
Outra opção é Parallax, entidade do medo que chegou a controlar o próprio Hal Jordan em sagas famosas. Caso a franquia queira algo ainda mais cósmico e assustador, Nekron surge como carta na manga: nos quadrinhos, o senhor da morte transformou metade dos heróis e vilões em zumbis obedientes durante a saga A Noite Mais Densa. Uma ameaça desse porte atende ao requisito de “vilão de primeira fase” e cria oportunidades visuais inéditas na telona.
Brainiac, Mongul e Despero desafiam a dupla Superman – Supergirl
O filme Superman, estrelado por David Corenswet, chega em 2025, enquanto Supergirl: Woman of Tomorrow ganhará destaque logo depois. Ter dois kryptonianos em evidência torna Brainiac o candidato óbvio a grande antagonista. Conhecido por colecionar cidades e planejar a conquista de mundos, ele pode ser introduzido de forma gradual, vigiando a Terra antes de um ataque total.
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Mongul, governante do Mundo Bélico, representa outro desafio de peso físico semelhante ao de Clark Kent, perfeito para sequências de ação grandiosas. Já Despero, com poderes telepáticos de alto nível, oferece ameaças tanto mentais quanto corporais, podendo unir diferentes heróis contra um inimigo comum. Todos carregam bagagem suficiente para sustentar um arco de vários filmes.
Mistura de figuras populares e obscuras reforça estratégia do DCU
Até agora, a dupla Gunn e Safran mostrou interesse em equilibrar personagens famosos com nomes menos conhecidos, como visto em Peacemaker e no futuro Creature Commandos. Essa tendência abre espaço para vilões inusitados dividirem a tela com pesos-pesados tradicionais. O objetivo declarado é apresentar “um retrato completo” dos quadrinhos, algo citado por Gunn em eventos recentes.
Ao apostar nesse mix, o estúdio convida o público a descobrir novas histórias e, ao mesmo tempo, mantém aquela familiaridade que atrai a base de fãs. Para o portal 365 Filmes, esse é o tipo de abordagem que garante curiosidade constante e alimenta debates nas redes sociais, fator essencial para impulsionar a franquia nos próximos anos.
Próximos passos indicam anos movimentados para o DCU
Com tantos vilões possíveis, os roteiros podem navegar por sagas espaciais, conflitos místicos ou invasões interplanetárias sem depender de Darkseid como ponto de partida. A chave estará em conectar séries de streaming, animações e filmes de maneira orgânica, permitindo que o antagonista escolhido evolua de aparições pontuais para uma ameaça coletiva no clímax da primeira fase.
Independentemente de quem assuma o trono de “grande vilão”, os comentários de James Gunn deixam claro que o DCU pretende surpreender. Resta acompanhar cada anúncio para descobrir qual desses poderosos antagonistas dará o primeiro passo rumo ao confronto épico que muitos fãs aguardam.
