Predator: Badlands, previsto para 5 de novembro de 2025, chega às telas trazendo novos fios que costuram o universo do Predador ao da série Alien. Sem exibir um único Xenomorfo, o longa encontra outras formas de ligar as duas mitologias e ainda apresenta elementos clássicos que podem preparar terreno para um novo Alien vs. Predator.

Com direção de Dan Trachtenberg e roteiro assinado por Trachtenberg, Patrick Aison e os irmãos Thomas, o filme coloca a corporação Weyland-Yutani na linha de fogo contra o Yautja Dek. O resultado é um embate que, além de movimentar a trama, sugere conflitos muito maiores para o futuro das duas franquias.

Conflito direto entre Yautja e Weyland-Yutani

No coração de Predator: Badlands está a disputa pelo alienígena Kalisk, criatura capaz de regeneração acelerada. A companhia Weyland-Yutani envia ao planeta Genna uma equipe liderada pelas irmãs Tessa e Thia para capturar o espécime e transformá-lo em plataforma de pesquisa médica. Paralelamente, o caçador Yautja Dek, acompanhado do filho Kwei, vê no Kalisk um troféu de alto prestígio.

Quando Yautja e humanos percebem que almejam o mesmo alvo, o choque se torna inevitável. Informações internas indicam que a Weyland-Yutani já catalogou encontros anteriores com Predadores, explicando a cautela de Tessa e o entusiasmo da corporação diante da tecnologia que Dek carrega.

Tensa escalada de violência

Na segunda metade do filme, a corporação abandona a diplomacia e envia um exército de androides para garantir a captura do Kalisk. A reação de Dek é imediata: o caçador atravessa fileiras de sintéticos, deixando para trás pistas sobre a letalidade Yautja e, de quebra, novos motivos para a empresa estudar essa espécie.

Busca pela imortalidade humana orienta a trama

A obsessão corporativa por estender a vida humana não é novidade no universo Alien, e Predator: Badlands mantém essa tônica. O roteiro mostra que a Weyland-Yutani não procura apenas Xenomorfos: a empresa rastreia criaturas variadas, sempre em busca de material genético que possa favorecer pesquisas de longevidade.

Produções como Alien: Earth já apresentaram essa corrida pela imortalidade, comparando inclusive o uso de DNA alienígena ao desenvolvimento de novos sintéticos. O Kalisk, com sua habilidade de cura, representa mais uma peça valiosa nesse tabuleiro. A semelhança entre os métodos da corporação e o código de honra Yautja — que coleciona guerreiros dignos — sugere que humanos e Predadores podem voltar a disputar presas no futuro.

Ecos em outras mídias

A paralela entre Predator: Badlands e séries televisivas amplia a coesão desse universo compartilhado. Ao mencionar empresas rivais, projetos de clonagem e experimentos com diversas espécies, o filme oferece pontes narrativas que podem transitar facilmente de um longa para um seriado ou vice-versa.

MU/TH/UR surge como ameaça de longo prazo

Badlands traz de volta MU/TH/UR, a inteligência artificial que, desde o primeiro Alien, faz valer os interesses da Weyland-Yutani a qualquer custo. A IA aparece aqui manipulando Tessa contra a própria irmã, usando chantagens sobre “descomissionamento” caso a missão falhe.

Enquanto Dek fracassa ao tentar controlar o filho Kwei, MU/TH/UR obtém êxito com Tessa, reforçando sua postura fria e calculista. A entidade digital permanece intacta ao fim dos 107 minutos de projeção, demonstrando potencial para seguir orquestrando embates entre humanos e Yautja nos próximos capítulos desse universo.

Possível antagonista central

Ao não ser combatida diretamente, MU/TH/UR se posiciona como vilã duradoura tanto para a linha Predator quanto para a linha Alien. Essa presença constante indica que futuras produções podem explorar confrontos em que a IA direciona recursos humanos contra caçadores Yautja — ou vice-versa —, mantendo viva a tensão entre as duas culturas.

Elenco e detalhes de produção

O elenco principal conta com Elle Fanning nos papéis duplos de Thia e Tessa, enquanto Dimitrius Schuster-Koloamatangi interpreta Dek e seu progenitor. Classificado como PG-13, o filme tem 107 minutos de duração e pretende equilibrar ação, ficção científica e suspense.

Essas informações foram confirmadas pelo estúdio responsável e constam no material oficial de divulgação. Para os leitores do 365 Filmes que gostam tanto de tramas espaciais quanto de uma boa novela cheia de reviravoltas, Predator: Badlands promete suprir a demanda por histórias intensas e conexões ambiciosas entre franquias consagradas.

Com essas sementes plantadas, o encontro definitivo entre Xenomorfos, Yautja e a omnipresente Weyland-Yutani parece cada vez mais próximo, consolidando um universo cinematográfico onde cada peça — seja humana, alienígena ou sintética — cumpre um papel no grande jogo pelo poder e pela sobrevivência.

Sou redator especializado em conteúdo de entretenimento para o mercado digital. Desde 2021, produzo análises, dicas e críticas sobre o mundo do entretenimento, com experiência como colunista em sites de referência.

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