Hollywood volta a mirar no front de batalha dos games. Depois de anos de rumores e tentativas frustradas, o aguardado filme Call of Duty finalmente ganhou força graças à Paramount Pictures.

Agora é oficial: o roteirista Taylor Sheridan e o diretor Peter Berg formam a dupla responsável por tirar o projeto do papel. A escolha animou fãs e críticos, que já veem a produção como uma possível referência entre adaptações de jogos.

Como o projeto ganhou corpo na Paramount

A ideia de transformar o best-seller da Activision em longa-metragem circula há mais de uma década. Ainda nos anos 2000, Steven Spielberg chegou a discutir o título com a Universal, mas o plano esfriou. Em 2018, Stefano Sollima (Sicario: Dia do Soldado) também tentou avançar a produção, sem sucesso.

A virada aconteceu no início de 2024, quando a Paramount oficializou o desenvolvimento do filme Call of Duty. Poucos meses depois, veio a confirmação da equipe criativa, encerrando as especulações que incluíam nomes como Michael Bay. Com Sheridan no roteiro e Berg na direção, o estúdio acredita ter encontrado o equilíbrio ideal entre narrativa densa e ação realista.

Quem são os nomes por trás do filme Call of Duty

Taylor Sheridan ganhou destaque em Hollywood com o roteiro de Sicario (2015), filme elogiado pela tensão constante e personagens complexos. Ele também assinou Sicario: Dia do Soldado (2018) e Sem Remorso (2021), todos ambientados em ambientes de operações secretas — perfil que se encaixa no universo militar de Call of Duty.

Além do cinema, Sheridan criou o fenômeno Yellowstone e expandiu esse universo em várias séries para o streaming. Com essa bagagem, espera-se que o roteirista entregue um enredo que combine drama de personagens, política de bastidores e cenas de combate de alto impacto.

Peter Berg, por sua vez, consolidou-se como especialista em histórias de conflito real. Lone Survivor (2013) é, até hoje, referência de realismo em filmes de guerra contemporâneos. Na filmografia do diretor ainda aparecem O Grande Herói, Horizonte Profundo e Dia do Atentado, todos focados em fatos verídicos, tensão crescente e protagonismo humano.

Com Sheridan e Berg também na produção executiva, ao lado de David Glasser, o longa promete falar a mesma língua do público que busca autenticidade no gênero de ação militar.

Expectativas de enredo e possíveis inspirações dos games

Embora o roteiro ainda esteja em estágio inicial, a parceria sugere um tom mais sério, possivelmente inspirado nos capítulos Modern Warfare ou Black Ops da franquia. Ambos os arcos trazem missões clandestinas, conspirações globais e personagens icônicos como Ghost, elementos que se encaixam na marca de Sheridan.

O alto grau de realismo na direção de Berg também indica cenas de combate filmadas em locações reais, uso de tecnologia militar atual e foco no relacionamento entre soldados sob extrema pressão. Para os fãs, isso significa uma abordagem mais próxima de Lone Survivor do que de blockbusters exagerados.

Elementos dos jogos que podem aparecer

– Operações especiais em múltiplos países
– Equipe de elite com laços pessoais fortes
– Vilão carismático com agenda geopolítica
– Sequências de infiltração noturna e drones em campo

Paramount reúne Taylor Sheridan e Peter Berg para filme de Call of Duty - Imagem do artigo original

Imagem: Imagem: Divulgação

Produção, calendário e próximos passos

Até o momento, a Paramount não divulgou data de início das filmagens nem previsão de lançamento. A etapa mais imediata é a finalização do roteiro, fase em que Sheridan já mergulha na pesquisa de termos militares, táticas de guerra moderna e referências visuais dos games.

Em seguida, Berg deve começar a seleção de elenco, ponto que costuma gerar grande expectativa em adaptações de jogos. A escalação de um protagonista com perfil de soldado experiente pode ditar o tom emocional da trama. Rumores sobre audições ainda não foram confirmados.

Equipe criativa resumida

– Roteiro: Taylor Sheridan
– Direção: Peter Berg
– Produção: Taylor Sheridan, Peter Berg e David Glasser
– Estúdio: Paramount Pictures

Por que o filme Call of Duty pode acertar onde outros falharam

Adaptações de videogames costumam enfrentar críticas por roteiros superficiais ou ação sem contexto. Desta vez, o projeto envolve um escritor reconhecido por construir narrativas maduras e um diretor habituado a ação visceral. Essa combinação, segundo analistas do setor, aumenta a chance de agradar tanto cinéfilos quanto gamers.

Outro ponto favorável é a liberdade criativa: Call of Duty possui múltiplas linhas do tempo e protagonistas variados, o que permite desenvolver história original sem entrar em conflito direto com o jogo. Isso evita comparações imediatas e dá fôlego para surpreender o público.

Impacto no mercado e na cultura pop

Se confirmada a qualidade esperada, a produção pode inaugurar uma nova fase de adaptações de games, impulsionando projetos semelhantes. O investimento da Paramount reforça a tendência de grandes estúdios voltarem os olhos ao universo gamer, setor que, segundo a Newzoo, já movimenta mais de 180 bilhões de dólares anuais.

Para a marca Call of Duty, o longa serve também como vitrine fora dos consoles, ampliando a base de fãs e gerando novos produtos licenciados. O blog 365 Filmes seguirá acompanhando cada etapa e trazendo atualizações sobre elenco, locações e prévia de trailer assim que novidades surgirem.

O que esperar daqui pra frente

Nos próximos meses, devem ocorrer anúncios de casting, detalhes sobre a trama e definição de cronograma. Enquanto isso, jogadores e cinéfilos aguardam ansiosos para descobrir se o filme Call of Duty vai reproduzir nas telonas a mesma adrenalina que fez da franquia um fenômeno global.

Com Sheridan e Berg à frente, a produção já nasce cercada de altas expectativas — e a indústria observa atenta para ver se, desta vez, a missão será cumprida com sucesso.

Sou redator especializado em conteúdo de entretenimento para o mercado digital. Desde 2021, produzo análises, dicas e críticas sobre o mundo do entretenimento, com experiência como colunista em sites de referência.

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