Quase duas décadas após estrelar Death Race, Jason Statham continua na mira dos fãs que sonham com o retorno do ator ao papel de Frankenstein. Mesmo com vários projetos em andamento, a possibilidade de vê-lo novamente pilotando carros blindados segue alimentando discussões em fóruns e redes sociais.

O longa de 2008 conquistou seu público com ação prática, violência estilizada e uma trama enxuta. Desde então, a franquia ganhou continuações para home video, mas nenhuma delas trouxe Statham de volta. Afinal, o que falta para esse reencontro acontecer?

O sucesso moderado de Death Race em 2008

Lançado em 22 de agosto de 2008, Death Race faturou US$ 87 milhões nos cinemas e mais US$ 25 milhões em locações, segundo a Box Office Mojo. Os números não são de blockbuster, mas comprovaram o apelo do conceito: uma corrida mortal televisionada em um futuro distópico onde prisões são privatizadas.

No enredo, Jensen Ames — vivido por Jason Statham — é acusado injustamente de assassinato e obrigado a competir usando a identidade do lendário corredor Frankenstein, morto em uma prova anterior. Caso vença, ele conquista a liberdade e pode reencontrar a filha.

Sequências diretas para vídeo mantiveram a marca viva

O bom desempenho, embora modesto, motivou três produções lançadas diretamente em DVD e Blu-ray. A cronologia inclui dois prelúdios e um filme situado após a história de 2008:

  • Death Race 2 (2010)
  • Death Race 3: Inferno (2013)
  • Death Race: Beyond Anarchy (2018)

Os dois primeiros longas mostraram origens do Frankenstein original, interpretado por Luke Goss, enquanto Beyond Anarchy apresentou uma nova disputa anos depois dos eventos da trama de Statham. Mesmo com participações de nomes como Sean Bean, Ving Rhames e Dougray Scott, o protagonista original permaneceu ausente.

Produção enxuta, mas sem perder intensidade

Apesar do orçamento reduzido, os filmes direto para vídeo investiram em cenas práticas de destruição, mantendo a essência da franquia. Entretanto, muitos espectadores consideram que nada substitui Jason Statham no papel de Frankenstein, especialmente pela química entre o ator e a direção frenética de Paul W. S. Anderson no longa de 2008.

Por que Jason Statham no papel de Frankenstein merece voltar

Mesmo aos 56 anos, Statham segue como um dos atores de ação mais confiáveis de Hollywood, emplacando sucessos como Megatubarão, Os Mercenários e, recentemente, O Beekeeper. Essa sequência de bilheterias sólidas reforça o potencial comercial de um retorno em Death Race.

Além disso, Jason Statham no papel de Frankenstein oferece um gancho dramático fácil: trazer Jensen Ames de volta à pista para proteger a filha, agora adulta, ou desmascarar uma nova conspiração nas corridas clandestinas. A ideia alinha nostalgia e renovação, estratégia que grandes estúdios vêm adotando em “legacy sequels”.

Um apelo que conversa com diferentes públicos

Curiosamente, a audiência de novelas e doramas — público-alvo aqui do portal 365 Filmes — costuma apreciar histórias de redenção familiar e laços parentais fortes, elementos centrais na trajetória de Ames. Esse ponto pode ampliar o alcance de um eventual filme, aproximando fãs de melodramas de uma experiência de ação intensa.

Jason Statham ainda pode voltar ao volante de Frankenstein em novo Death Race, 17 anos depois - Imagem do artigo original

Imagem: Imagem: Divulgação

Conceitos engavetados podem turbinar a volta

Antes de chegar aos cinemas, o projeto se chamava Death Race 3000. A proposta inicial incluía uma corrida ao redor do mundo, carros que se separavam em módulos e até Tom Cruise cogitado para o papel principal. Custos elevados e mudanças de roteiro fizeram o estúdio optar por um cenário confinado em uma ilha-prisão.

Resgatar algumas dessas ideias pode dar fôlego novo à franquia. Imaginar Jason Statham no papel de Frankenstein atravessando terras devastadas lembra a atmosfera de Mad Max e eleva a escala do espetáculo. A mistura de cenários abertos, veículos futuristas e competição brutal é praticamente um convite para o público do streaming e da telona.

Uma corrida global seria o passo lógico

Expandir o formato também permitiria explorar diferentes culturas e pistas, algo que agrada quem acompanha novelas e doramas ambientados em vários países. Com produção internacional, a franquia teria espaço para elenco diversificado e novos antagonistas, dando a Statham desafios à altura.

Obstáculos que ainda seguram a produção

Apesar do apelo, dois fatores pesam contra a volta de Jason Statham no papel de Frankenstein. Primeiro, o rendimento teatral do filme original não o coloca no nível de franquias como Velozes & Furiosos. Segundo, os direitos da série estão dispersos entre produtores que priorizam lançamentos de baixo custo para o mercado doméstico.

Ainda assim, o crescimento das plataformas de streaming abriu portas para projetos medianos ganharem orçamento robusto. Se um serviço enxergar potencial de audiência global, a negociação pode destravar rapidamente um novo capítulo para Death Race.

Fãs continuam na expectativa após 17 anos

Enquanto não há confirmação oficial, a base de admiradores mantém viva a campanha por Jason Statham no papel de Frankenstein. Fóruns, redes sociais e vídeos de compilação de cenas alimentam o hype desde 2008. O intervalo de 17 anos só fortalece a aura cult do longa.

Resta saber se algum estúdio apostará nesse retorno. Caso aconteça, a combinação de nostalgia, ação visceral e narrativa de redenção familiar promete colocar Death Race novamente em destaque — e, quem sabe, garantir que o público veja Statham acelerar rumo a mais uma linha de chegada explosiva.

Sou redator especializado em conteúdo de entretenimento para o mercado digital. Desde 2021, produzo análises, dicas e críticas sobre o mundo do entretenimento, com experiência como colunista em sites de referência.

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