O sucesso estrondoso de Wicked no ano passado colocou a franquia sob os holofotes e fez de Wicked: For Good um dos longas mais aguardados de 2025. Agora, o diretor Jon M. Chu explica por que a continuação abandonará o clima de conto de fadas para abordar consequências bem mais duras.

Em entrevista recente, Chu destacou que a primeira parte mostrou “os sonhos que contamos para nós mesmos”. Já a segunda, segundo ele, mostrará “o que acontece depois que você assume quem é”. A frase resume o novo tom: menos fantasia colorida e mais realidade crua.

O que muda em Wicked: For Good

Chu define a estrutura em duas metades. No primeiro filme, Elphaba (Cynthia Erivo) e Glinda (Ariana Grande) descobrem o poder da amizade na Universidade de Shiz. O ápice é a célebre cena de Defying Gravity, que encerra a produção com Elphaba voando rumo ao desconhecido.

Já em Wicked: For Good, o enredo retoma exatamente desse ponto. Para Chu, o momento é chave: “Filme um era sobre o que nos ensinaram em filmes e livros. Filme dois é realidade, é lidar com as consequências”.

De conto de fadas à realidade

Para o cineasta, assumir uma causa tem preço alto. O roteiro mostra como a heroína, agora rotulada como Bruxa Má do Oeste, paga por enfrentar o Mágico de Oz (Jeff Goldblum). Os moradores do reino passam a temer seus poderes, e qualquer esperança de vida tranquila evapora.

Elphaba enfrenta o isolamento

Com os Animais de Oz sendo perseguidos, Elphaba se recusa a recuar. Chu revela que a personagem “descobre que ficar do lado certo da história pode ser um lugar solitário”. A solidão, no entanto, não intimida a bruxa, que continua a desafiar o sistema.

Enquanto isso, Glinda permanece na Cidade das Esmeraldas. Ela decide trabalhar por dentro da corte do Mágico, acreditando que poderá suavizar as políticas do regime. Essa escolha coloca as antigas amigas em lados opostos de uma guerra ideológica.

Vilã aos olhos de Oz

O marketing do filme indica que a fama de Elphaba como vilã crescerá. Placas de “Procurada” e cochichos nos corredores de Oz dão a dimensão do ódio que se espalha. Ao mesmo tempo, sua coragem conquista simpatizantes clandestinos, algo que o roteiro explorará em detalhes.

Elenco e equipe confirmados

Além de Cynthia Erivo e Ariana Grande, o elenco conta com Jonathan Bailey como Fiyero, Ethan Slater como Boq e Jeff Goldblum na pele do Mágico. As canções continuam sob responsabilidade de Stephen Schwartz, com roteiro assinado por Winnie Holzman, Dana Fox e Gregory Maguire, autor do livro que originou o musical.

Diretor de Wicked: For Good diz que segunda parte trocará o conto de fadas pela realidade - Imagem do artigo original

Imagem: Imagem: Divulgação

Chu volta à direção depois do êxito de bilheteria da primeira parte, que transformou Wicked em fenômeno pop décadas após a estreia na Broadway. Para o diretor, dividir a trama foi essencial para “desenvolver melhor os personagens e respeitar a mensagem da peça”.

Datas e duração

Wicked: For Good tem estreia marcada para 21 de novembro de 2025, data estratégica para o período de Ação de Graças nos Estados Unidos. O longa terá 137 minutos e classificação indicativa PG, mesclando drama, fantasia e romance.

Expectativa do público e marketing

No material divulgado pela Universal Pictures, pequenos vislumbres sugerem que Elphaba e Glinda poderão se reencontrar. Mesmo assim, quem conhece O Mágico de Oz recorda que a história original não oferece final feliz para a bruxa esmeralda, aumentando a curiosidade sobre como o roteiro conciliará ambas as narrativas.

Nas redes sociais, fãs compartilham teorias e memes sobre a futura reconciliação, enquanto a trilha sonora da Broadway volta a subir nas plataformas de streaming. O portal 365 Filmes observou um pico nas buscas pelo termo “Wicked: For Good” logo após as declarações de Chu, sinal de que o interesse do público segue em alta.

Fiyero no centro do conflito

Outro ponto quente é o triângulo entre Elphaba, Glinda e o capitão Fiyero. Jonathan Bailey, vencedor de prêmios por Bridgerton, interpreta o personagem dividido entre lealdade e amor. A presença dele promete ampliar a tensão emocional da narrativa.

Por que a divisão em duas partes importa

Separar a história permitiu encerrar o primeiro filme com um clímax marcante e reservar a segunda metade para o peso das consequências. Segundo Chu, “é fácil tuitar palavras como coragem; viver com elas é outra história”. O espectador, portanto, deverá testemunhar sacrifícios, perdas e, possivelmente, redenção.

Com lançamento fixado e campanha já em andamento, Wicked: For Good parece pronto para repetir — e talvez superar — o desempenho de bilheteria do antecessor. Até lá, os fãs do musical seguem de olho em cada pista deixada pelo estúdio, ansiosos para voltar a esse universo repleto de magia, política e escolhas difíceis.

Sou redator especializado em conteúdo de entretenimento para o mercado digital. Desde 2021, produzo análises, dicas e críticas sobre o mundo do entretenimento, com experiência como colunista em sites de referência.

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