Depois de roubar cenas em Top Gun: Maverick e firmar seu nome em comédias românticas, Glen Powell agora corre – literalmente – para provar que consegue liderar um blockbuster de ação sem o amparo de uma franquia tradicional.
The Running Man, que chega aos cinemas em 14 de novembro de 2025, coloca o astro no centro de uma distopia explosiva dirigida por Edgar Wright. Para o público do 365 Filmes, a produção desperta curiosidade: será este o passo definitivo que consolida Powell como herdeiro do modelo “estrela que garante sala cheia”?
Estrela em ascensão busca posição de confiança do público
Powell, de 37 anos, já deixou claro que observa de perto a trajetória de Tom Cruise. Desde o sucesso de Top Gun: Maverick, o ator seleciona projetos capazes de ampliar sua imagem de galã clássico – sempre combinando carisma, bons resultados de bilheteria e, claro, cenas de tirar o fôlego.
Em 2023, a comédia romântica Anyone But You repetiu uma fórmula atemporal ao lado de Sydney Sweeney e arrecadou alto, mesmo com críticas divididas. Em 2024, Twisters trouxe Powell às telas como protagonista de um espetáculo climático; já Hit Man, escrito por ele em parceria com Richard Linklater, exibiu sua versatilidade e mostrou que seu humor funciona tanto quanto sua veia dramática.
The Running Man: distopia de alta octanagem
Baseado no livro homônimo de Stephen King, The Running Man apresenta um futuro próximo em que entretenimento e violência se confundem. Powell vive Ben Richards, homem obrigado a participar de um programa televisivo mortal que recompensa quem sobrevive a caçadas implacáveis transmitidas para todo o país.
O longa foi pensado como um “showcase” para o astro: trailers revelam trechos com o personagem encarando a câmera, correndo em velocidade total e executando suas próprias acrobacias – recurso frequentemente associado a Cruise e, agora, testado por Powell em IMAX.
Equipe de peso por trás das câmeras
Além do comando de Edgar Wright, conhecido pelo ritmo acelerado de Baby Driver, o roteiro reúne o próprio Wright, Michael Bacall e o material original de King. A produção fica a cargo de George Linder, Nira Park e Simon Kinberg, reforçando a aposta na combinação de ação pulsante e narrativa pop.
Janela decisiva para a carreira do ator
A estreia de The Running Man é tratada na indústria como um divisor de águas. Caso o público abrace a proposta, Powell deverá ganhar luz verde para escolhas ainda mais ambiciosas, confirmando seu status de garantia de diversão e bilheteria. Se o desempenho ficar aquém, a dúvida sobre sua força de atração pode levá-lo a buscar novos caminhos para reconquistar confiança de estúdios e espectadores.
Até o momento, críticas completas seguem em embargo. Entretanto, reações iniciais nas redes sociais apontam entusiasmo com a dinâmica de cenas de perseguição, humor pontual e a presença magnética do protagonista, elementos que prometem manter a audiência colada na poltrona durante duas horas de adrenalina.
Comparações inevitáveis, identidade própria
Ainda que reconheça a inspiração em Tom Cruise, Powell procura trilhar rota distinta. Enquanto Cruise aposta em franquias como Missão: Impossível para solidificar sua marca, Powell se lança em projetos originais ou adaptações avulsas. A estratégia, segundo pessoas próximas à produção, mira um espaço onde “qualquer filme com Glen Powell” já sirva de selo de qualidade – fórmula rara na Hollywood atual.
Imagem: Imagem: Divulgação
Elenco e personagens principais
Ao lado de Powell, nomes de peso completam o elenco:
- Josh Brolin interpreta Dan Killian, figura enigmática que comanda o programa mortal.
- Jayme Lawson vive Sheila Richards, peça-chave na trajetória do protagonista.
- Lee Pace assume o papel de Evan McCone, antagonista direto na caçada televisiva.
A formação reforça a proposta de combinar talento consagrado com star power emergente, receita vista como vital para sustentar blockbusters independentes de grandes sagas.
Data de estreia e formato de exibição
The Running Man chega aos cinemas em 14 de novembro de 2025, com sessões tradicionais e exibições em IMAX. O lançamento global ocorrerá na mesma semana, estratégia que visa capitalizar o burburinho nas redes e evitar spoilers em massa.
Para fãs de ação, novelas futuristas e tramas de sobrevivência, o longa promete alta dose de adrenalina, som de ponta e fotografia vibrante – combinação que tende a atrair também o público acostumado às emoções dos doramas mais intensos.
Expectativa de mercado
Analistas de bilheteria observam que filmes de ação fora de franquias dependem de um gancho claro para se destacar. No caso de The Running Man, esse gancho é justamente Glen Powell e sua tentativa de se tornar referência confiável de diversão cinematográfica. O teste lembra o que Top Gun: Maverick fez por Miles Teller e Monica Barbaro, mas em escala maior, pois agora as apostas estão exclusivamente sobre os ombros do ator texano.
O que vem depois?
Agenda futura de Powell permanece discreta. Segundo fontes ligadas ao projeto, decisões sobre próximos passos serão tomadas após a performance de The Running Man nos primeiros fins de semana. Caso o filme alcance o sucesso projetado, novas parcerias com grandes diretores e roteiros de ação originais devem ganhar prioridade em 2026.
Por enquanto, resta acompanhar o desenvolvimento da campanha promocional, que inclui prévias estendidas, participações em programas de entretenimento e painéis voltados a fãs de ficção científica e suspense. A contagem regressiva já começou, e o público aguarda para saber se, a partir de novembro de 2025, Glen Powell consolidará seu lugar entre os astros que conseguem lotar salas apenas com o peso do próprio nome.
