Fãs de suspense já podem anotar no calendário: o terror psicológico A Hora do Mal chega ao catálogo da HBO Max em 24 de outubro de 2025, quase em clima de Halloween. O longa, dirigido por Zach Cregger, será exibido na HBO no dia seguinte, 25 de outubro, às 21h.
Com elenco estrelado por Julia Garner e Josh Brolin, a produção promete mexer com os nervos do público que acompanha o Resumo de Novelas e busca novidades além das tramas tradicionais. A seguir, veja tudo o que se sabe sobre o filme — da data de lançamento aos mistérios por trás do temido horário 2h17.
Quando A Hora do Mal chega ao streaming?
A Hora do Mal faz parte do selo Do Cine pra HBO Max, iniciativa que leva títulos recentes dos cinemas diretamente para o streaming. A plataforma confirma a estreia para 24 de outubro de 2025, enquanto o canal HBO exibe o longa às 21h do dia 25. A estratégia repete o modelo adotado em lançamentos como Beau Tem Medo e Evil Dead Rise.
O mês de outubro não foi escolhido por acaso. A proximidade com o Halloween fortalece a audiência para obras de terror, atraindo assinantes interessados em maratonar produções sombrias durante o período.
Direção de Zach Cregger
Depois do sucesso de Noites Brutais, Zach Cregger retorna ao gênero com a proposta de um terror ainda mais psicológico. Conhecido por apostar em tensão constante e crítica social, o cineasta usa em A Hora do Mal uma estética claustrofóbica que intensifica a sensação de paranoia.
Cregger escreveu o roteiro em três meses, durante a pandemia. O diretor confirmou que o número 217, presente em diversos momentos do filme, é uma homenagem ao quarto assombrado de O Iluminado, clássico de Stephen King.
Enredo marcado por desaparecimentos coletivos
Ambientado na fictícia Maybrook, o longa acompanha o sumiço simultâneo de 17 crianças de uma mesma turma escolar, todas desaparecidas às 2h17 da manhã. Não há sinais de invasão ou violência na cena, o que mergulha a pequena cidade em pânico absoluto.
O único estudante encontrado é Alex Lilly, interpretado por Austin Abrams. Tímido e retraído, o garoto parece conhecer detalhes que prefere esconder, levantando suspeitas entre moradores e autoridades. A hora exata do desaparecimento vira peça-chave do mistério, repetindo-se em relógios, relatórios policiais e até nos sonhos de quem investiga o caso.
Protagonista questiona a própria sanidade
Julia Garner vive a professora Justine Gandy, responsável pela turma afetada. Sob olhares desconfiados de pais e vizinhos, ela passa a sofrer visões sobrenaturais que colocam sua sanidade em xeque. Enquanto tenta entender o que houve, Justine encara o peso da culpa e a pressão de uma comunidade em colapso.
As experiências da docente conduzem o espectador por um labirinto psicológico onde a linha entre realidade e alucinação se torna cada vez mais tênue.
Elenco de peso reforça a tensão
- Julia Garner – Justine Gandy, a professora que se vê no centro do mistério.
- Josh Brolin – xerife que tenta manter a ordem enquanto busca a própria filha.
- Alden Ehrenreich – jornalista investigativo obstinado a descobrir a ligação entre os eventos.
- Austin Abrams – Alex Lilly, o aluno sobrevivente que esconde segredos sobre a noite do desaparecimento.
- Benedict Wong – psiquiatra convocado para avaliar testemunhas e acaba confrontando limites entre ciência e sobrenatural.
Recepção em festivais internacionais
Exibido em mostras de cinema de gênero ao longo de 2025, A Hora do Mal recebeu elogios por roteiro inteligente e design de som que amplifica cada silêncio. No Rotten Tomatoes e no Metacritic, críticos destacaram o desempenho “hipnótico” de Julia Garner e a atmosfera sufocante criada por Cregger.
Imagem: Imagem: Divulgação
O longa evita sustos fáceis e aposta em tensão gradual, mantendo a audiência em dúvida sobre o que é real. Essa abordagem rendeu comparações com Hereditário e O Babadook, outros títulos que priorizam o terror psicológico sobre o gore explícito.
Tópicos centrais e simbolismos
Além do desaparecimento das crianças, o filme discute culpa coletiva, repressão e perda de inocência. Maybrook funciona quase como personagem vivo, refletindo o medo crescente entre moradores. A direção de fotografia adota paleta fria e planos estreitos, reforçando a sensação de confinamento.
O enigmático horário 2h17 simboliza a ideia de um “momento limiar”, quando fronteiras entre mundos diferentes se rompem. Cregger explora esse conceito em cenas que intercalam sonho e vigília, ampliando a aura de incerteza.
Trailer oficial antecipa clima de paranoia
O material de divulgação lançado pela HBO Max oferece apenas fragmentos da trama. Trechos de salas de aula vazias, sirenes ao longe e relógios marcando 2h17 sugerem o tom do longa sem revelar o vilão, estratégia que mantém o suspense em alta.
A edição aposta no silêncio como elemento narrativo. Trechos sem trilha sonora antecedem barulhos súbitos, ressaltando o papel do design de som em compor o susto.
Selo Do Cine pra HBO Max expande catálogo de terror
A Hora do Mal reforça a linha de lançamentos rápidos da HBO Max, iniciativa que vem aumentando o interesse do público por novidades simultâneas ou pouco tempo após o cinema. A estratégia também preenche a demanda por conteúdos de horror de qualidade, segmento que costuma manter engajamento elevado em plataformas on-demand.
Versões disponíveis no streaming
A plataforma confirma áudio original em inglês, dublagem brasileira, legendas e resolução 4K com HDR10 e Dolby Atmos. A classificação indicativa é 16 anos devido a violência psicológica e temas perturbadores.
Curiosidades de produção
- Roteiro concluído em três meses durante isolamento social da pandemia.
- Número 217 homenageia o quarto assombrado do romance O Iluminado, de Stephen King.
- Filmagens ocorreram em cidade real do estado de Washington, que serviu de cenário para a fictícia Maybrook.
Com estreia confirmada para 24 de outubro de 2025, A Hora do Mal promete ser destaque na temporada de Halloween da HBO Max e acirrar o interesse por filmes de terror psicológico no streaming.
