A próxima adaptação de The Running Man, marcada para chegar às telonas em 14 de novembro de 2025, acaba de ganhar um respaldo de peso. Stephen King, criador da história original publicada em 1982 sob o pseudônimo Richard Bachman, declarou que gostou das mudanças feitas no desfecho do novo longa.
O aval do escritor serve como sinal verde para quem tem o livro na memória e para os curiosos de primeira viagem. Ao lado do diretor Edgar Wright e do roteirista Michael Bacall, King acompanhou de perto as alterações e assegura que os leitores “terão as duas versões”, referindo-se ao equilíbrio entre fidelidade e novidade.
Stephen King dá sinal verde ao novo clímax
Em conversa recente, King admitiu que, depois de anos criticando adaptações insatisfatórias de suas obras, finalmente encontrou um resultado que o agrada em The Running Man 2025. Segundo ele, o roteiro de Wright proporciona “o melhor dos dois mundos” ao público, unindo elementos do livro a soluções inéditas para a trama.
No romance original, o protagonista Ben Richards encerra sua trajetória de forma sombria: ele sequestra um avião, elimina a tripulação e o arremessa contra o prédio da Rede, matando o vilão Killian e sacrificando a própria vida. A nova versão muda drasticamente esse rumo, permitindo que Richards, interpretado por Glen Powell, sobreviva e reencontre a família — viva nesta adaptação.
Diferenças cruciais entre livro e filme de 2025
A principal alteração está no destino de Richards. Em vez de um ato suicida e catastrófico, o filme mostra o protagonista sequestrando o avião, mas escapando antes da colisão. Killian, vivido por Josh Brolin, ainda paga pelos crimes: ele é baleado durante uma revolta no estúdio do reality show que dá nome à produção.
Outro ponto que se distancia do texto original é a revelação sobre a família de Richards. No livro, o antagonista confessa que esposa e filha do protagonista foram assassinadas, o que leva Richards ao desespero. No longa, a família permanece viva, o que cria motivação diferente para o herói e abre caminho para um final menos trágico.
Pressão sobre Edgar Wright e Michael Bacall
Edgar Wright relatou que precisou da aprovação de King antes de seguir adiante. “Entregar o roteiro para ele foi como apresentar um trabalho final”, confessou o cineasta. Após a leitura, o autor não apenas elogiou, como também colocou Wright diante de um novo desafio: corresponder às expectativas criadas na cabeça do escritor.
Colaboração constante
Durante o processo, King revisou versões do script e sugeriu ajustes. Já Bacall enfatizou que a meta era preservar o espírito distópico da obra, mas sem repetir a mesma estrutura do livro ou do filme estrelado por Arnold Schwarzenegger em 1987.
Imagem: Imagem: Divulgação
Arnold Schwarzenegger e crítica dividida
O astro da primeira adaptação conversou com Glen Powell e vibrou com o resultado. Powell revelou que Schwarzenegger “ficou empolgado” após assistir a trechos do novo longa. A recepção dos críticos, porém, segue mista: a produção ostenta 64% de aprovação no Rotten Tomatoes, indicando opiniões polarizadas.
Nas primeiras análises, a maioria dos especialistas concorda que The Running Man 2025 entrega diversão e ritmo acelerado, mas alguns sentem falta de toda a carga de crítica social presente no romance original. Ainda assim, projeções iniciais apontam para uma estreia entre 20 e 25 milhões de dólares no mercado doméstico norte-americano, segundo a Variety.
Elenco, equipe e data de lançamento
A nova adaptação de The Running Man traz Glen Powell no papel de Ben Richards e Josh Brolin como Dan Killian. O roteiro é assinado por Edgar Wright e Michael Bacall, com produção de George Linder, Nira Park e Simon Kinberg.
Fichas técnicas essenciais
• Gênero: ação, ficção científica, suspense
• Lançamento: 14 de novembro de 2025
• Direção: Edgar Wright
• Roteiro: Edgar Wright, Michael Bacall, com base na obra de Stephen King
• Distribuição: Paramount Pictures
No cenário atual, o apoio de King e o carisma do elenco elevam as expectativas em torno do filme. O público brasileiro, que acompanha produções de impacto por aqui no 365 Filmes, já marca no calendário a chegada da nova versão ao circuito nacional.
Se o longa vai superar o clássico de 1987 ou agradar à legião de fãs que guardam o livro como relíquia, só saberemos depois da estreia. Até lá, The Running Man segue gerando conversa — e agora com a bênção oficial do próprio Stephen King.
