Um novo longa sobre os bastidores de Wall Street vem chamando atenção — mas não pelos melhores motivos. Bull Run, dirigido por Alfredo Barrios Jr., recebeu duras críticas logo nas primeiras exibições para a imprensa.
Especialistas acusam a produção de ser uma imitação declarada de obras como O Lobo de Wall Street e A Grande Aposta, sem acrescentar profundidade ou propostas originais. A avaliação mais severa ficou registrada em uma nota 2/10 publicada por veículos internacionais.
Do que se trata Bull Run
Baseado nas memórias Discussion Materials: Tales of a Rookie Wall Street Investment Banker, de Bill Keenan, o filme acompanha Bobby Sanders, um ex-jogador de hóquei que se torna analista júnior em um banco de investimentos de ritmo frenético. Tom Blyth interpreta o protagonista que, entre negociações duvidosas e festas no escritório, rompe constantemente a quarta parede para narrar sua própria jornada.
Segundo a sinopse oficial, Sanders lida com o suicídio de seu mentor, Chandler, interpretado por Sam Daly, enquanto tenta conduzir a controversa abertura de capital de uma mineradora de carvão. Nos bastidores, piadas internas, trotes entre colegas e jargões financeiros dominam a narrativa de 97 minutos.
Semelhanças com sucessos anteriores
Críticos afirmam que Bull Run repete fórmulas consagradas sem desenvolver um olhar inédito sobre o mercado financeiro. A comparação direta com O Lobo de Wall Street vem do estilo acelerado, das quebras de ritmo para narração direta ao público e da atmosfera de “república universitária” dentro do escritório.
A dupla de roteiristas, formada por Keenan e Barrios Jr., também é apontada por incorporar diálogos recheados de termos técnicos que, na avaliação da imprensa, não avançam a discussão sobre ambição e ganância corporativa.
Reação da crítica internacional
O veredito publicado nesta semana classifica a obra como “totalmente vazia de substância”. Entre os pontos ressaltados, estão:
- Excesso de jargões de Wall Street sem contextualização para o público leigo
- Uso recorrente de imagens de arquivo e fotos de bancos de dados para preencher lacunas narrativas
- Ausência de reflexão moral sobre o universo financeiro retratado
- Quebra de quarta parede considerada “cansativa” pela frequência elevada
O texto crítico chegou a chamar o longa de “festival de balelas corporativas”, reforçando a percepção de que a própria produção se perde na crítica que tenta fazer. Para completar, a direção de arte foi descrita como “pouco distintiva, lembrando versões de teste de softwares de edição”.
Avaliação 2/10
A nota 2/10 resume a frustração do público especializado. A pontuação baixa sinaliza que, mesmo com um elenco promissor e um cenário cinematográfico fértil para tramas sobre o sistema financeiro, esta adaptação não atingiu o impacto esperado.
Imagem: Imagem: Divulgação
Elenco e equipe
Apesar das críticas, o longa reúne nomes conhecidos. Confira os principais integrantes:
- Tom Blyth – Bobby Sanders
- Helena Mattsson – Elizabeth Chandler
- Sam Daly – Chandler
- Jordyn Denning – Michelle, analista que se envolve com o protagonista
- Ashwin Gore – Farouk, colega milionário alvo de brincadeiras
Na produção executiva estão Andrew Sugerman, Doug Ellin, Howard Baldwin, Karen Elise Baldwin e William J. Immerman. A direção de Alfredo Barrios Jr. marca sua estreia em longas-metragens.
Cenário de filmagens
As cenas foram ambientadas em escritórios que buscam reproduzir a agitação de Nova York, embora as filmagens principais ocorram em locações internas que simulam o clima corporativo. O design de produção aposta em telefones tocando, telas com gráficos e fundos sonoros de pregão para criar atmosfera.
Detalhes de lançamento
Bull Run tem estreia mundial programada para 22 de janeiro de 2026 nos cinemas. Até o momento, não há confirmação sobre distribuição via streaming. A decisão provavelmente dependerá da recepção comercial no circuito tradicional.
O site 365 Filmes continuará acompanhando o desempenho do título nas bilheterias e o impacto da crítica negativa na carreira de Tom Blyth, que vem ganhando destaque em Hollywood. Caso a produção alcance outras plataformas, atualizaremos as informações para o público que acompanha lançamentos, novelas e doramas.
Com 97 minutos de duração e classificação indicativa ainda a definir, o longa busca atrair espectadores interessados em histórias de finanças, mesmo com as ressalvas apontadas pela imprensa especializada.
Resta saber se o público geral terá opinião diferente das primeiras análises ou se as referências a sucessos anteriores prejudicarão a trajetória da obra.
